O pseudoestrabismo é uma condição ocular em que, aparentemente, os olhos estão desalinhados. Mas na verdade não estão.
Antes de mais nada, é importante ressaltar que o estrabismo ocorre quando há desalinhamento do eixo visual e isso não acontece no pseudoestrabismo.
A condição surge na infância e, ao longo do crescimento, melhora.
Qual a causa do pseudoestrabismo?
Normalmente, o pseudoestrabismo está relacionado à prega nasal e às dobras de pele das pálpebras.
Em outras palavras, a pele das pálpebras acaba cobrindo a parte branca do olho na região mais perto do nariz.
Essa característica dá a sensação de que o olho está desviado. A condição que causa isso se chama epicanto.
Quais os sinais?
Quando a criança olha para os lados, os pais podem ter a percepção de que o olho está desalinhado.
Vale dizer, entretanto, que até os 4 meses de idade, os bebês costumam desviar os olhos. Isso ocorre porque a visão se desenvolve fora da barriga, após o nascimento.
Assim, os bebês não têm a capacidade de foca objetos e pessoas e, com isso, há um desalinhamento ocular quando eles tentam enxergar.
Contudo, a partir dos 5 meses, a visão do bebê desenvolve a capacidade do foco. Dessa maneira, qualquer desvio que ocorra após essa idade, deve ser investigado pelo oftalmopediatra.
O falso estrabismo melhora com a idade. Mas, o estrabismo não!
Como tratar?
Uma vez que a condição melhora com o tempo e não impacta no desenvolvimento visual, não é preciso tratar.
Preciso levar o bebê no oftalmopediatra?
É sempre bom lembrar que a recomendação é que os pais levem o bebê ao oftalmopediatra no primeiro ano de vida.
Durante a consulta, por exemplo, caso o bebê tenha o epicanto, o oftalmologista infantil pode detectar e deixar os pais tranquilos.
Do mesmo modo, o bebê pode apresentar o estrabismo e ser diagnosticado precocemente.
Adicionar Comentário