Por que precisa dilatar a pupila nos exames oftalmológicos?

Por que precisa dilatar a pupila nos exames oftalmológicos?

Por que precisa dilatar a pupila nos exames oftalmológicos? Essa é uma dúvida comum e vamos falar mais sobre o assunto nesse artigo.

Primeiramente, é importante esclarecer que dilatar a pupila é algo rotineiro nas clínicas oftalmológicas. Outro ponto é que nas crianças, a dilatação das pupilas é crucial para um resultado mais apurado no exame de acuidade visual.

Agora, se você quer descobrir por que precisa dilatar a pupila nos exames oftalmológicos, confira nossa entrevista com a oftalmologista infantil, Dra. Marcela Barreira, especialista em estrabismo.

Afinal, o que é pupila e qual a sua função

Segundo Dra. Marcela, a pupila é uma estrutura crucial para a visão. A pupila é a parte preta dos olhos, que se localiza ao redor da íris, a parte colorida dos olhos. A função da pupila é controlar a quantidade de luz que entra no olho, algo crucial para assegurar a nitidez na visão.

“Sendo assim, a pupila abre e fecha, como se fosse a abertura da lente de uma câmera fotográfica. A contração e a dilatação da pupila são controladas por dois músculos. Portanto, quando há muita luz no ambiente, a pupila se contraí, processo chamado de miose. Já nos ambientes pouco iluminados, a pupila se dilata, onde ocorre a midríase”, explica a oftalmologista.

Para além de controlar a nitidez visual, a dilatação e a contração das pupilas podem ser decorrentes de alguns problemas de saúde, como doenças e uso de certos medicamentos. Uma dilatação repentina, por exemplo, pode indicar que o paciente está passando por um acidente vascular cerebral.

Por que precisa dilatar a pupila nos exames oftalmológicos

Agora vamos entender como e por que precisa dilatar a pupila nos exames de vista. Inicialmente, é importante entender que o estado normal da pupila é a miose, ou seja, a pupila fica mais contraída.

“Com isso, durante um exame de vista, o médico não consegue visualizar a parte de trás do olho, composta pela retina e pelo nervo óptico. De forma mais ilustrativa, podemos dizer que sem dilatar as pupilas, é como se o médico olhasse pelo buraco de uma fechadura”, comenta a especialista.

Para além da avaliação do fundo de olho, dilatar a pupila é crucial para determinar, de forma precisa, a presença dos erros refrativos, principalmente em bebês e em crianças. “A dilatação das pupilas envolve o uso de colírios, específicos para essa finalidade. Para reduzir o desconforto, o paciente recebe um colírio anestésico e, depois de um tempo, o colírio para dilatar a pupila”, aponta Dra. Marcela.

Efeitos após o exame de vista

Infelizmente, apesar de ser um procedimento seguro, a dilatação das pupilas costuma deixar a visão embaçada por algumas horas (de 3 a 4 horas). Mas, logo após esse tempo, a visão volta ao normal.

Dilatação ou contração espontânea da pupila – Quando se preocupar

Ao contrário da dilatação induzida das pupilas, existe a dilatação ou contração espontânea, manifestação que pode indicar a presença de doenças ou problemas de saúde mais sérios. Entre essas condições estão um acidente vascular cerebral (AVC), aneurismas e tumores no cérebro, doenças respiratórias que reduzem a oxigenação e glaucoma.

O uso de certos medicamentos também pode causar a dilatação das pupilas, como anticonvulsivantes, antialérgicos, antidepressivos e drogas estimulantes.

Pupila e emoções

A dilatação espontânea da pupila também acontecer devido a emoções e sentimentos muito intensos.  Dessa forma, sensações boas ou ruins podem desencadear respostas involuntárias do sistema nervoso central, aumentando o tamanho da pupila.

Por que precisa dilatar a pupila – Conclusão

Como você viu, a dilatação da pupila é um procedimento simples e seguro, necessário para um exame de vista mais apurado. “Enfim, em crianças e bebês a dilatação é ainda mais importante, pois garante que o oftalmologista infantil consiga determinar com mais precisão os erros refrativos”, finaliza Dra. Marcela.

 

Dra. Marcela Barreira é  oftalmopediatra, especialista em estrabismo e neuroftalmologista. 

 O consultório fica em São Paulo, capital.

Para mais informações, ligue para (11) 3266-2768

Matéria produzida pela jornalista Leda Maria Sangiorgio – MTB 30.714
É expressamente proibida a cópia parcial ou total do material, sob pena da Lei de Direitos Autorais, número 10.695. 

 

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